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ALÉM GUADIANA

Associação Além Guadiana (língua e cultura portuguesas em Olivença): Antigo Terreiro de Santo António, 13. E-06100 OLIVENÇA (Badajoz) / alemguadiana@hotmail.com / alemguadiana.com

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Além Guadiana em Lisboa: "Precisamos de apoio português"

AG, 12.05.11

12.05.2011 13:27

Olivença: Associação 'Além Guadiana' apela a apoio português para manter acesa chama da língua

Lisboa, 12 mai (Lusa) - A associação 'Além Guadiana' apelou hoje a um maior apoio do Estado português e das diversas instituições ligadas à cultura, para "manter acesa a chama" da língua portuguesa em Olivença.

Lisboa, 12 mai (Lusa) - A associação 'Além Guadiana' apelou hoje a um maior apoio do Estado português e das diversas instituições ligadas à cultura, para "manter acesa a chama" da língua portuguesa em Olivença.

 

"Falta apoio português. Não só do Estado, mas também das instituições e dos media. Os meios de comunicação social portugueses deveriam ir a Olivença ver as coisas de outro prisma", afirmou Eduardo Machado, que aproveitou para sublinhar que o 'terreno' da associação "é apenas a cultura".

 

"Queremos tratar as coisas com naturalidade. Respeitamos todas as posições, mas o nosso terreno é a cultura", afirmou, referindo-se às rivalidades e preconceitos ainda existentes e à necessária mudança de mentalidades, sublinhando: "O português em Olivença não é uma língua estrangeira".

 

O responsável falava na primeira iniciativa pública da 'Além Guadiana' em Portugal, que decorreu na Casa do Alentejo, em Lisboa, e serviu não só para fazer um balanço dos três anos de atividades desta associação sem fins lucrativos mas também para apresentar a segunda edição do festival 'Lusofonias', que decorrerá em Olivença nos dias 28 e 29 deste mês.

 

Esta mostra cultural inclui desfiles de gigabombos, leitura pública em português, apresentações de documentários lusófonos e atuações nas áreas da música e teatro.

 

Está igualmente prevista uma exposição permanente de artesanato e gastronomia e uma atuação de alunos de português da escola Francisco Ortiz.

 

No balanço das atividades, o presidente da 'Além Guadiana' enalteceu o trabalho da associação sobretudo com os jovens e sublinhou os resultados obtidos, realçando que a luta que trava é "para que Olivença mantenha o carácter bicultural".

 

Como exemplo da boa resposta às propostas da associação, Joaquim Fuentes apontou os cartazes de informação/sinalização turística, que passaram a incluir também texto escrito em português, e a mudança na toponímia, uma vez que além do nome atual, algumas ruas receberam novas placas a indicar o seu antigo nome, antes daquele território passar a ser tutelado por Espanha.

 

Mostrando uma imagem da igreja da Madalena, em Olivença, Joaquim Fuentes realçou que aquele monumento foi construído com a participação de um arquiteto que esteve igualmente envolvido na empreitada do Mosteiro dos Jerónimos.

 

"É evidente que Portugal está em Olivença", afirmou, apontando para a fotografia da igreja da Madalena.

 

O responsável adiantou ainda que foi feita uma proposta à Junta da Extremadura para que o português de Olivença fosse reconhecido como "de interesse cultural".

 

SO

 

Lusa/fim

 

Fonte:

http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2011/05/12/olivenca-associacao-alem-guadiana-apela-a-apoio-portugues-para-manter-acesa-chama-da-lingua

Associação 'Além Guadiana' apela a apoio português para manter acesa chama da língua

 

Sexta, 13 Maio 2011 10:24

 

A associação ‘Além Guadiana’ apelou a um maior apoio do Estado português e das diversas instituições ligadas à cultura, para “manter acesa a chama” da língua portuguesa em Olivença.

 

Falta apoio português. Não só do Estado, mas também das instituições e dos media. Os meios de comunicação social portugueses deveriam ir a Olivença ver as coisas de outro prisma”, afirmou Eduardo Machado, que aproveitou para sublinhar que o ‘terreno’ da associação “é apenas a cultura”.

 

Queremos tratar as coisas com naturalidade. Respeitamos todas as posições, mas o nosso terreno é a cultura”, afirmou, referindo-se às rivalidades e preconceitos ainda existentes e à necessária mudança de mentalidades, sublinhando: “O português em Olivença não é uma língua estrangeira”.

 

O responsável falava na primeira iniciativa pública da ‘Além Guadiana’ em Portugal, que decorreu na Casa do Alentejo, em Lisboa, e serviu não só para fazer um balanço dos três anos de atividades desta associação sem fins lucrativos mas também para apresentar a segunda edição do festival ‘Lusofonias’, que decorrerá em Olivença nos dias 28 e 29 deste mês.

 

Esta mostra cultural inclui desfiles de gigabombos, leitura pública em português, apresentações de documentários lusófonos e atuações nas áreas da música e teatro.

 

Está igualmente prevista uma exposição permanente de artesanato e gastronomia e uma atuação de alunos de português da escola Francisco Ortiz.

 

No balanço das atividades, o presidente da ‘Além Guadiana’ enalteceu o trabalho da associação sobretudo com os jovens e sublinhou os resultados obtidos, realçando que a luta que trava é “para que Olivença mantenha o carácter bicultural”.

 

Como exemplo da boa resposta às propostas da associação, Joaquim Fuentes apontou os cartazes de informação/sinalização turística, que passaram a incluir também texto escrito em português, e a mudança na toponímia, uma vez que além do nome atual, algumas ruas receberam novas placas a indicar o seu antigo nome, antes daquele território passar a ser tutelado por Espanha.

 

Mostrando uma imagem da igreja da Madalena, em Olivença, Joaquim Fuentes realçou que aquele monumento foi construído com a participação de um arquiteto que esteve igualmente envolvido na empreitada do Mosteiro dos Jerónimos.

 

É evidente que Portugal está em Olivença”, afirmou, apontando para a fotografia da igreja da Madalena.

 

O responsável adiantou ainda que foi feita uma proposta à Junta da Extremadura para que o português de Olivença fosse reconhecido como “de interesse cultural”.

http://www.diariodosul.com.pt/index.php/transfronteirico/7292

 

 

 

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