Português oliventino, vivo no Alentejo (em 2013)
Hoje, no Alentejo, ouve-se o português alentejano (coisa lógica). Mas acontece que podemos verificar formas e modos do português alentejano oliventino (que está a desaparecer) em locais como Campo Maior, Elvas, etc. No Alentejo.
Por exemplo, a palavra leque (que vem do chinês), que no Alentejo e em Olivença é lecre ou lêcri, a expressão moderna "estar desapartado" ('estar separado'), abalar, abalare, ou abalári ('ir embora'), etc.
Eu nasci no Alentejo,
À beira do Guadiana.
Sinto orgulho quando vejo
A paisagem alentejana!
Uma malta da cidade
Chamou-me de provinciano,
Eu tenho grande vaidade
De haver nascido alentejano!
Eu nasci no Alentejo,
À beira do Guadiana.
Sinto orgulho quando vejo
A paisagem alentejana!
Ó Elvas, ó Elvas,
Badajoz à vista.
Sou contrabandista
De amor e saudade,
Transporto no peito
A minha cidade.
A minha cidade.
A minha cidade.
(4 vezes)