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ALÉM GUADIANA

Associação Além Guadiana (língua e cultura portuguesas em Olivença): Antigo Terreiro de Santo António, 13. E-06100 OLIVENÇA (Badajoz) / alemguadiana@hotmail.com / alemguadiana.com

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Quadras oliventinas (II)

AG, 15.08.10

Mais quadras. As primeiras, recolhidas por Carlos Luna  :

 

As mocinhas lá em São Bento,
todo o seu traje é um:
sapatos de cinco bicos,
e as meias da cor do cu.

(ouvida em São Jorge da Lor, 1991, a Eduardo Godinho)

Toda a mulher que é bonita
não devia de nascer.
É como a pêra madura,
todos a querem comer!

(ouvida em São Jorge, 1992, a Severiano Nunes)
__________________________________________________________

 

 

OUVIDAS POR HERNÂNI CIDADE, NAS DÉCADAS DE 1950 E 1960, EM OLIVENÇA:

 

Ouvir português oliventino? Na Rádio Campo Maior

AG, 13.08.10

Para ouvir português oliventino na rua, em Olivença já é difícil. O mais parecido que há é o português alentejano de Campo Maior. Portanto, podemos ir lá ou ouvir a Rádio Campo Maior (quando falarem pessoas campomaiorenses da rua). Além disso, essa emissora está a passar momentos difíceis (já esteve à beira da desaparição) e só emite programação própria algumas horas por dia (o resto é da Rádio Portalegre).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

http://www.radiocampomaior.com/

95.9 na FM ou http://www.ustream.tv/channel/radiocm1

Olivença espanholizada (no folclore e não só)

AG, 07.08.10

 

 

Folclore de Olivença: entre o Alentejo e a Extremadura Espanhola

Carlos Gomes(*)

 

O concelho de Olivença é originariamente uma terra alentejana, com os seus usos e costumes característicos do Alto Alentejo, o seu modo de falar a Língua portuguesa com a pronúncia característica das gentes daquela região e o seu património histórico e artístico a atestar a sua secular portugalidade firmada desde o Tratado de Alcanizes. Porém, a conjuntura política dos finais do século XVII levaram à sua ocupação militar por parte de Espanha por ocasião da chamada “guerra das laranjas”, ocorrida em 1801. Esta situação levou ainda ao desmembramento do concelho de Juromenha uma vez que, também a Aldeia da Ribeira – actual freguesia de Vila Real – passou a integrar o município oliventino como se do seu termo fizesse parte.

 


Entrevista ao presidente e comentários estivais

AG, 06.08.10

17 de julho de 2010 (número de julho/agosto de 2010) (5 páginas)

 

OLIVENÇA, O TABU IBÉRICO

Texto Alcides Parreira Fotografia Cortesia Além Guadiana

(fotografias: quatro: uma rua de São Jorge da Lor; a Serra de Santo Amaro; o convento de São João de Deus; o interior da capela da Misericórdia)

 

«Apesar da aparente normalidade - e cordialidade - existentes entre os dois países vizinhos, as relações bilaterais entre Portugal e Espanha continuam ensombradas pela disputa histórica de Olivença. Sendo certo que ambas as instâncias governamentais parecem ter colocado o problema na gaveta, pelo menos publicamente, é notório o desconforto com que os dois lados lidam com o tema, procurando, dentro do possível, reduzir ao mínimo o "ruído" provocado pelas opiniões divergentes, principalmente daqueles que exigem a redefinição da linha fronteiriça, num regresso ao que era no início do século XIX. Longe dos corredores do poder, dos meandros políticos e dos omnipresentes sentimentos patrióticos, começam a dar-se sinais visíveis de aproximação, depois de várias décadas de um afastamento consentido e, grande parte das vezes incentivado. Sendo que a resolução política da questão parece praticamente impossível, pelo menos a curto prazo e dentro do quadro comunitário actual, esta nova abordagem passa substancialmente por algo que nem as delimitações fronteiriças, nem as movimentações diplomáticas conseguem apagar: a Cultura. O Património histórico português, edificado e imaterial, presente em toda a comunidade oliventina, começa agora a ser valorizado e retirado do "baú" a que o confinaram, desta vez com um pormenor que poderá fazer a diferença: os principais impulsionadores deste esforço de reaproximação são naturais de Olivença, interessados pelo passado cultural dos seus antepassados. Falo especificamente da Associação Além Guadiana.»