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ALÉM GUADIANA

Associação Além Guadiana (língua e cultura portuguesas em Olivença): Antigo Terreiro de Santo António, 13. E-06100 OLIVENÇA (Badajoz) / alemguadiana@hotmail.com / alemguadiana.com

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Ribeiro e Castro e Olivença (na revista "Mais Alentejo"), agosto e setembro de 2016

AG, 27.07.16

Revista "MAIS ALENTEJO", 27 julho 2016// José Ribeiro e Castro//O 10 de Junho em Olivença
Revista "MAIS ALENTEJO", 27 julho 2016
Página 18
"ALÉM GUADIANA"
O 10 DE JUNHO EM OLIVENÇA
José Ribeiro e Castro (jrcastro@sapo.pt)

Creio que já aqui o contei. Olivença é Alentejo - um Alentejo, hoje, também Extremadura. Muito do português oliventino, suas memórias mais fortes, os traços da arquitectura característica - não deixam lugar a dúvida: quando passamos a nova ponte da Ajuda, ao lado das belas ruínas da antiga, ainda estamos no Alentejo.

 

Quadras oliventinas (II)

AG, 15.08.10

Mais quadras. As primeiras, recolhidas por Carlos Luna  :

 

As mocinhas lá em São Bento,
todo o seu traje é um:
sapatos de cinco bicos,
e as meias da cor do cu.

(ouvida em São Jorge da Lor, 1991, a Eduardo Godinho)

Toda a mulher que é bonita
não devia de nascer.
É como a pêra madura,
todos a querem comer!

(ouvida em São Jorge, 1992, a Severiano Nunes)
__________________________________________________________

 

 

OUVIDAS POR HERNÂNI CIDADE, NAS DÉCADAS DE 1950 E 1960, EM OLIVENÇA:

 

Entrevista ao presidente e comentários estivais

AG, 06.08.10

17 de julho de 2010 (número de julho/agosto de 2010) (5 páginas)

 

OLIVENÇA, O TABU IBÉRICO

Texto Alcides Parreira Fotografia Cortesia Além Guadiana

(fotografias: quatro: uma rua de São Jorge da Lor; a Serra de Santo Amaro; o convento de São João de Deus; o interior da capela da Misericórdia)

 

«Apesar da aparente normalidade - e cordialidade - existentes entre os dois países vizinhos, as relações bilaterais entre Portugal e Espanha continuam ensombradas pela disputa histórica de Olivença. Sendo certo que ambas as instâncias governamentais parecem ter colocado o problema na gaveta, pelo menos publicamente, é notório o desconforto com que os dois lados lidam com o tema, procurando, dentro do possível, reduzir ao mínimo o "ruído" provocado pelas opiniões divergentes, principalmente daqueles que exigem a redefinição da linha fronteiriça, num regresso ao que era no início do século XIX. Longe dos corredores do poder, dos meandros políticos e dos omnipresentes sentimentos patrióticos, começam a dar-se sinais visíveis de aproximação, depois de várias décadas de um afastamento consentido e, grande parte das vezes incentivado. Sendo que a resolução política da questão parece praticamente impossível, pelo menos a curto prazo e dentro do quadro comunitário actual, esta nova abordagem passa substancialmente por algo que nem as delimitações fronteiriças, nem as movimentações diplomáticas conseguem apagar: a Cultura. O Património histórico português, edificado e imaterial, presente em toda a comunidade oliventina, começa agora a ser valorizado e retirado do "baú" a que o confinaram, desta vez com um pormenor que poderá fazer a diferença: os principais impulsionadores deste esforço de reaproximação são naturais de Olivença, interessados pelo passado cultural dos seus antepassados. Falo especificamente da Associação Além Guadiana.»

 

 

Quadras oliventinas (I)

AG, 17.05.10

Por uma sugestão de Carlos Luna, seguem-se umas quadras populares oliventinas.

Luna. Abrantes.

 

As primeiras foram publicadas no livro, de Ventura Ledesma Abrantes, O património da Sereníssima Casa de Bragança em Olivença (ed. Álvaro Pinto, Lisboa 1954), pp. 380-385. São versos conhecidos pelos oliventinos em geral, e alguns deles foram levados a gravar pelos Acetre, pelo Grupo de Danças Tradicionales “La Badana”, por Dulce Pontes, etc. A ortografia alentejana empregada é aqui (salvo nalgumas exceções justificadas) a do célebre livreiro oliventino.

 

Ó Vila Real dos coxos,
São Bento dos aleijados,
São Domingos dos bons moços,
São Jorge dos mal talhados