Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

ALÉM GUADIANA

Associação Além Guadiana (língua e cultura portuguesas em Olivença): Antigo Terreiro de Santo António, 13. E-06100 OLIVENÇA (Badajoz) / alemguadiana@hotmail.com / alemguadiana.com

ALÉM GUADIANA

Associação Além Guadiana (língua e cultura portuguesas em Olivença): Antigo Terreiro de Santo António, 13. E-06100 OLIVENÇA (Badajoz) / alemguadiana@hotmail.com / alemguadiana.com

Contadôri

Flag Counter

Morreu o crioulo português de Cochim! Em breve será o oliventino a morrer

AG, 15.08.13

Morreu o Crioulo Português de Cochim

Colocado por Paralaxe em Set 26th, 2010 na(s) categoria(s) Fotos, Língua, Videos. Pode seguir todos os comentários a este texto através de RSS 2.0. Pode comentar ou fazer trackback deste texto

 

Poucas pessoas sabem da morte recente de uma língua em Cochim: Crioulo Português de Cochim. O pesquisador Dr. Hugo Canelas Cardoso lamenta a morte deste idioma.

 

Tal como as pessoas, as línguas também morrem. Com a morte de William Rosário no passado mês de Agosto em Vypeen, morreu também o Crioulo Português de Cochim. Rosário foi o último orador fluente desta língua, resultado do contacto entre Malayalam, Português e, provavelmente, um grande número de línguas faladas pelas diferentes comunidades em Cochim antigo, que era uma mistura de muitas culturas e muitas línguas.

a_portugues3.jpg As línguas minoritárias estão a extinguir-se a uma taxa alarmante. Os linguistas acreditam que uma língua indígena desaparece a cada duas semanas.

 

Português oliventino, vivo no Alentejo (em 2013)

AG, 04.08.13

Hoje, no Alentejo, ouve-se o português alentejano (coisa lógica). Mas acontece que podemos verificar formas e modos do português alentejano oliventino (que está a desaparecer) em locais como Campo Maior, Elvas, etc. No Alentejo.

Ó Elvas ó Elvas (Paco Bandeira), numa atuação em Campo Maior para a RTP.

Por exemplo, a palavra leque (que vem do chinês), que no Alentejo e em Olivença é lecre ou lêcri, a expressão moderna "estar desapartado" ('estar separado'), abalar, abalare, ou abalári ('ir embora'), etc.

 

Eu nasci no Alentejo,
À beira do Guadiana.
Sinto orgulho quando vejo
A paisagem alentejana!

Mais contra os preconceitos dos dialetos bons e maus

AG, 05.10.11

Já temos alguns comentários neste blogue referidos à falsidade da língua padrão falada como "o correto" e as outras variedades, os outros dialetos (neste caso geográficos ou diatópicos), "incorretos". Contra "o grande portunhol", quando só há alguns casos disso, particulares, contra a "superioridade" de um dialeto (casualmente e causalmente o da capital), contra esses "maus" falares" dos outros países, das outras regiões, províncias, cidades, vilas, etc. Isto vale para o galego-português, para o espanhol ou castelhano, para o inglês, para o francês, para qualquer língua conhecida ou desconhecida. Um catedrático madrileno, Juan Carlos Moreno Cabrera, explica muito bem estes casos (nomeadamente, o referido ao espanhol ou castelhano). Recomendáveis são os seus livros e as gravações de entrevistas, conferências, palestras, etc. Oiçam com atenção este áudio e vídeo e outros que estão na rede.

"Todos tenemos acento" / "Todos temos sotaque" http://www.youtube.com/watch?v=sBiM3ELPjXs

 

 

O estremenho também está na rua

AG, 19.06.11

O estremenho (língua ou dialeto, não faz diferença) também está na rua. Um exemplo sai no jornal Hoy:


Brigam últimos falantes de uma língua no México

AG, 28.03.11

Condenada a muerte una lengua mexicana por el enfado entre sus dos únicos hablantes

Ciudad de México.-  El ayapaneco, una de las 364 variantes lingüísticas que existen en México, está condenado a muerte debido a que en el mundo quedan únicamente dos hablantes ancianos que, por enemistades, llevan ya varios años sin comunicarse entre ellos.

http://www.nacionmulticultural.unam.mx/Portal/Izquierdo/SIPIA/pueblos/images/mexico2.jpg

 

Bilinguismos pelo mundo fora

AG, 03.03.11

O chamado "bilinguismo harmónico" é discutido e discutível. Mas é verdade que há, no sentido de 'contacto de línguas', bilinguismos, trilinguismos e mais pelo mundo fora. Em todos (o quase todos) os países do mundo. Um exemplo aparecido na imprensa:

 

BILINGÜISMO | Estudio de la Universidad de Santiago de Compostela

Dos idiomas pueden coexistir en armonía

Una profesora conversa con sus alumnos en un colegio. | Carlos García.

Una profesora conversa con sus alumnos en un colegio. | Carlos García.

  • Un modelo matemático muestra que dos lenguas pueden coexistir
  • El estudio se llevó a cabo utilizando el gallego y el castellano
  • La clave es que sean dos lenguas parecidas y tengan un estatus similar

¿Es posible que dos lenguas convivan en armonía en una región? Si echamos un vistazo a la situación de algunas comunidades bilingües en el mundo, la respuesta más frecuente sería 'depende'. Y es que la normalidad con la que los ciudadanos de algunas zonas bilingües se expresan en sus dos idiomas contrasta con los enfrentamientos y las polémicas que la causa linguística genera en algunos sectores de la población o en regiones en las que se percibe que una lengua está siendo impuesta a la otra.